terça-feira, 31 de outubro de 2017

Desgraça alheia

O nariz corroído,
Os pulmões manchados
Por fatores poluentes;
Por fatores químicos,
Cérebro em tumores,
Enxaqueca, ilusão,
Esquizofrenia, delírio,
Ironia, overdose, alucinações,
Suor, tentativa de cura,
Abstinência… Dores,
Tormentos, internação,
E na saída nunca é o mesmo,
E na volta dos vícios
Um finado…

Nostalgia

Uma escrita em rastros
De lágrimas…
Um bilhão de despedida
Em cem encontros,
E um sofrer em distância.
Somos acostumados
A viver, e a sofrer
Em distância,
E no fundo nem sempre
Há solução.

Agressão

Um sofrimento
Que surge nos olhos
E não quer sumir,
Tantas opressões,
E em cada opressão
Uma morte na alma,
Um mundo em gelo.

Jovem

Luz tênue sobre as ramagens
Do luar, um beijo
Delicado, hálito divino…
São dois seres em despedida
A contemplar o luar,
Em um escombro
Isolado…

Renascimento

A beleza do vento
O vento que passa,
Que deixa o perfume,
E cura o ser por dentro
Como é gostoso o vento?
O vento que passa…
E, tudo inicia de novo.

Sabedoria

A metafísica está em volta
Do ser, em todo pensamento,
E em cada coração.
A metafísica é a psicanálise
Da natureza, é a cura,
É o impossível,
O difícil de atingir.
A metafísica é todo um
Equilíbrio filosófico,
É a árvore, a pedra,
A coruja.

Sistema

Crianças tão inocentes
Brincam de barquinhos
De papel, e avião de plástico,
E… Como pode?
Ter um ser assim
Tão poeta…
Os jovens são tão
Ligeiros, e degustam
Tantas coisas novas,
Como pode?…
Serem tão poetas.
O adulto que corre
Em busca de coisas sérias
Que perdem tanto ao estado,
Mas às vezes tanto reclamam
Como pode?
Poetas que vivenciou a vida,
E esse sistema que quer ver
Os nossos olhos fechados.

Aurora

Era uma flor de jasmim,
Lança! Lança… O perfume
O néctar os poros da vida.
Era uma jovem na flor da pele,
Era um florescer, um raio sem fim.
Um jovem, dua amada…
Juntos uma noite
Um lençol de sangue.

Parodia de uma contradição

Um ponto apenas num esparadrapo,
Uma mancha de sangue
No céu e nada mais.
A vida, constrói continuidade,
Um polissíndeto numa palavra
Repentina, uma canção, uma
História, uma prosa, uma…
Uma princesa em cavalo,
E um príncipe a esperar!
A princesa vira um sapo…
Um lobo constrói uma casa,
E os porquinhos assopram,
Até a casa cair, e um dia eles
Viram amigos, e tudo volta ao
Normal os porcos com lobo,
E a chapeuzinho com a vovó.

Metafísica

Uma moufada,
Um garoto,
Dorme…
Dorme debaixo
Da árvore
Dorme com a
Moufada e a
Natureza.

Mistério

Exala no hálito
A brisa o frescor!
Há tantas coisas fugidias,
Em um cerco de maltrapilhos…
Neblinas que prendem o ver.
Estar e não estar.
Almas que flutuam
Como algodões
Cada um de nós morreremos
Para nascer de novo.

A vida renasce em Cristo
Em cada Natal!

Segredo

Armação em lentes
Sobre o ofato,
E tudo olha a distância…
O poeta sensível brinca
Com o invisível,
Diante de seus olhos
Real, e muitas
Ficções, que jamais
Será visto na visão
De um humano,
E somente
Do olhar mortal daquele
Poeta, mas em fim imortal
No coração…

Um papo & outro

  Bom dia, nestes dias estava vendo algo diferente ao fazer as publicações do meu blogspot, pensei que tinha sido limitado, mas na verdade estava redigindo em html, o que fazia com que os meus textos fossem publicados sem a formação de texto, com paragrafos.

   Pois bem, agora que sei o motivo, mãos a obra, vou jogar duro. Semanas atrás tenho dito que em 2018 quero ser membro da UBE (União Brasileira de Escritores), disse isso através do Facebook, em seguida recebi uma pergunta do nosso querido escritor e poeta baiano Aleilton Fonseca, ele perguntou se eu estava disposto a pagar 300 reais todo mês para a UBE, respondi que sim, desde quando e UBE, me dê todo o suporte, a mesma pergunta tenho retornado a ele, e sei que a resposta é a mesma.

   Em 2018, não apenas quero passar a fazer parte da UBE, como também quero publicar novos livros e com um valor mais acessível.

  Isso mesmo, quero dar o máximo de mim, para os meus leitores, e quero que todos me acompanhem satisfeito, quero publicar novos livros no Clube de Autores, jogarei duro. Vou atingir uma meta de vendas todo ano!

 

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Em tempo de crise jornal de literatura consegue arrecadar mais de 80 mil reais

Para quem acredita que a literatura no Brasil não tem valor, pode por sua vez está e ganado, pois bem algo de inusitado tem acontecido neste ano, em nosso país que vem passando por uma grande crise, e muita gente vem sendo desempregada, muita gente vai ficar pensando do que será que esse cara está falando, ou sera que o Valter enlouqueceu de vez, pois bem vou ao assunto.

  O Jornal Rascunho, jornal de Curitiba, criado em 2000, neste ano de 2017 criou uma campanha para arrecardar fundos no site da Catarse, e conseguiu arrecadar 80.949,00 oitenta mil e novecentos e quarenta e nove reais), isso mesmo, confiram no link: https://www.catarse.me/jornalrascunho pesquisem e vejam que não estou trazendo uma informação, sem relevância, é verídico, meus nobres amigos. Isso quer dizer que a literatura no Brasil por sua vez tem valorização, agoara a gente tem que saber ao menos quem foi os investidores que por sua vez investiram para que essa meta do Jornal Rascunho fosse concretizada.

   Parabenizo sempre o Rogério Pereira, fundador do Jornal Rascunho, pelo o que vem desenvolvendo, pois bem não é nada fácil manter um jornal de literatura e já com mais de 10 anos, circulando por várias partes do Brasil.

   Um jornal super respeitável, que trás grandes nomes da nossa literatura brasileira, o Affonso Romano de Sant'Anna, Alberto Mussa, Raimundo Carrero, são uns dos que vem colaborando com o jornal, confiram em: http://rascunho.com.br/expediente/ . Valorizar a literatura do nosso país é mais que um dever da sociedade e dos orgãos público (que por sua vez pouco busca investir na literatura do pais, malmente investem na instrução pública).

   O que tenho visto nestes dias jamais tenho de deixar em branco e não registrar, pois bem isso tem de ser registrado e compartilhado para os nobres amigos (as), a literatura não pode morrer, e a gente por nossa vez temos de ser um grande contribuinte da literatura, porque literatura é a história de uma nação ou mais.

sábado, 21 de outubro de 2017

Livro: Toque de Acalanto

Livro: Toque de Acalanto, autoria Valter Bitencourt Júnior, Clube de Autores, 2017, este livro vai para a poetisa Conceição Ferreira.
Adquira o seu através do site do Clube de autores: https://www.clubedeautores.com.br/book/227762--Toque_de_Acalanto#.WeuDyr1v_qB podem também comprarem no site e na livraria da Loja Americana: https://www.americanas.com.br/produto/24682505/toque-de-acalanto?pfm_carac=toque%20de%20acalanto&pfm_index=0&pfm_page=search&pfm_pos=grid&pfm_type=search_page%20 no site Submarino: https://www.submarino.com.br/produto/24682505/toque-de-acalanto na Livraria Cultura: https://www.livrariacultura.com.br/p/livros/literatura-nacional/poesia/toque-de-acalanto-46714147 na Amazon: https://www.amazon.com.br/gp/aw/d/B0748TTBBD/ref=mp_s_a_1_1?ie=UTF8&qid=1508607254&sr=8-1&pi=AC_SX118_SY170_QL70&keywords=toque+de+acalanto

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Hoje tenho recebido pelos Correios, o livro Toque de Acalanto, que tenho publicado através do site Clube de Autores, neste ano de 2017. E por minha vez tenho de registrar o dia 20 de outubro, deste ano de 2017 como um dia muito importante para mim, um grande abraço aos amigos leitores!

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Em um certo dia fui fazer uma visita a Galeria Roberto Alban, para ver uma exposição do artista plástico Almandrade... "Não pude em momento algum deixar de ir prestigiar a obra do meu caro amigo Almandrade, no dia 18 de junho de 2015, e encantar-me com cada uma de suas obras, geométricas, contemporânea, que desperta a curiosidade, muitas das vezes cada obra fazia-me com que buscasse o significado, o que de fato expressava cada obra, que ali estava exposto."

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

A Literatura Foi Feita Pra Todos

Para muitos homens,intelectuais de épocas passada, a mulher não tinha o direito de ser escritora, a literatura era feita apenas para homens e a mulher por sua vez tinha de fazer os seus afazeres doméstico, muitos dos homens não permitiam que a mulher entrasse em suas discursões sobre literatura, não permitiam que elas colocassem seu ponto de vista, muitos eram boêmios, alguns viviam por sua vez pelas serenatas da vida (poetas e escritores também), alguns verdadeiros paqueradores de mulheres. Em alguns países somente no século XVIII que as mulheres foram passando a fazer parte da literatura, assim ganhando o direito de serem escritoras, e dedicar-se a literatura. O engraçado que hoje em dia, muita gente acredita que poesia é coisa de mulher, assim como romance também, quem sabe por este motivo que levava os intelectuais acreditarem que a escrita era coisa de homem e não de mulher. Tive essa conclusão quando estudante de escola pública, perguntava algumas pessoas se gostavam de lerem, a maioria dizia que não, alguns tinham escritores como homossexuais, a escreverem romance, novelas, poesia, prosa, "versinhos", o mesmo via na fala de algumas pessoas de escola privada, e até universitários que passaram a ler livros de literatura e a se interessar pela leitura depois que entrou na faculdade. A literatura por sua vez nasceu para todos, é conhecimento de mundo, é leitura e interpretação, a literatura nasceu para o homem, para a mulher, para crianças de ambos os sexos, para homossexuais, para negro, branco, amarelo, vermelho (pessoas de todas as etnias), para pessoas ricas e pobres, hoje a literatura não é somente para a nobreza e o clero, assim como também não é somente para a burguesia. A literatura por sua vez também faz parte da cultura, é conhecimento do mundo e do universo, é a história de um povo ou mais. Tratando-se de estética a mulher por sua vez enfrentou algumas dificuldades para se encaixar na literatura, coisa que não a tornou inferior aos homens, porque a mulher touxe a literatura para um novo ângulo que complementou a literatura e a tornou mais forte, algumas optando com um tema doméstico, outras com temas de tristeza, melancolia, solidão, religião, desprezo, amor, alegria, prostituição; e para quem ler poesias de Florbela Espanca, e prestou atenção ela aborda ambos os temas, e inclusive a prostituição, a mulher que se prostitui no amor "amar, amar, e não amar ninguém", a questão da morte, do suicídio, que a vida também pode ser passageira, o "eu". A poesia ganhou musicalidade (não que antes já não tinha), temos como exemplo as poesias da Cecília Meireles, poesia com estética, temos como exemplo a Adélia Prado, comparada até com o Carlos Drummond de Andrade, autora do livro Bagagem (e o que digo pode ser visto neste livro), na prosa temos Lygia Fagundes Teles, Nélida Piñon, dentre outras. E na poesia novamente temos Maria da Conceição Paranhos, Myriam Fraga, Gláucia Lemos e tantas outras que vem se destacando na literatura, muitas super premiadas, acadêmicas conhecida pelo mundo a fora. A literatura não pode ser dividido apenas em literatura masculina e literatura feminina, a literatura por sua vez não apenas se tornou o conjunto de ambos, como também é o conjunto de ambos (sempre foi...), a literatura e universal, e para todos, e para quem se dedica a ela, e quem não se dedica a ela por sua vez também faz parte da literatura em alguma forma, não em uma questão de obrigatoriedade, porque literatura é hiatória, é palavra, é escrita, é leitura, interpretação e se encontra na cultura e na arte.

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Momento

Numa aventura lancei-me no papel Na perspectiva de encontrá-laColoquei-me a escrever Palavras soltas como o seu cabelo Ao relento e puras co...