sábado, 14 de dezembro de 2019

Lembrança do ISVA (Instituto Socioambiental de Valéria)

  Mais que uma lembrança de amigos que passaram pelo ISVA (Instituto Socioambiental de Valéria), nesse dia a gente pode conversar sobre diversos assuntos, envolvendo a questão ambiental, falamos sobre o anarquismo, ação direta e autogestão. O ISVA (Instituto Socioambiental de Valéria), foi um espaço que recebeu pessoas de várias localidades do Brasil  e de fora do Brasil também, recebeu até pessoas da Rússia.

Damiro, Valter Bitencourt Júnior, Carlos Baqueiro, Antônio Fernandes Mendes.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Felicidade

Só quero seu sorriso
Transbordante nas areias
Cristalinas, feito um raio
A cegar os meus olhos,
E sentir na chuva da
Primavera você brotar
Como uma flor rósea!
Quero retomar você…
Em poesias, em seus dias
Rotos.
Quero no espelho
Ver você sorrir pra mim
E para todos feito um reflexo
Encharcando o dia de uma
Grande aurora.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Tem que matar?

Segundo Doria, governador de São Paulo, a partir de janeiro (2020) a polícia vai atirar para matar. É como se a polícia já não estivesse atirando para matar, a quantidade de pessoas assassinadas pela polícia vem aumentando e muito. Pelo o que a gente vem observando, a polícia já vem ensaiando, nesse ano (2019), com relação as mortes de 9 jovens em baile funk de São Paulo, nesse mês de dezembro, uma verdadeira emboscada da polícia contra parte de uma sociedade já marginalizada, que curte um estilo musical (funk) criminalizado por parte da sociedade e pelo sistema em si. Enquanto isso os governos e até mesmo o Ministro da Justiça, Sérgio Moro, vem criando leis como por exemplo o projeto “anticrime”, um projeto de lei criminoso, que visa massacrar os pobres, negros, moradores dos bairros periféricos… querem dá licença para matar!

No governo Bolsonaro, não esperamos mais nada, diante aos discursos de ódio e preconceituoso dele, diante a formação de um novo partido criado por ele, com o nome Aliança Pelo Brasil, inclusive Bolsonaro ganhou até uma placa com o nome Aliança Pelo Brasil, feito com cápsula de arma, quanto ao número do partido? 38. Isso mostra o quanto esse governo é doentio e pouco se importa com o seu povo, prega o armamento da sociedade, sociedade essa vítima deste sistema perverso do próprio Estado, que marginaliza para depois mandar prender ou matar.

domingo, 1 de dezembro de 2019

Migrar é um direito humano!

Até hoje em nossa atualidade, ser imigrante nunca foi fácil, muitos sem alternativa alguma tem de fugir do próprio país, buscando nada mais nada menos que abrigo, alimento, proteção. O caminho é incerto, porque nunca se sabe o que pode ser encontrado no país vizinho, muitos podem querer receber com pedra; a xenofobia ainda existe em nosso país e em muitos outros países, a intolerância vem muitas das vezes através dos próprios governantes, que criam um nacionalismo e patriotismo doentio, e boa parte da sociedade segue cegamente, muitos tentam até desfazer do direito humano, falam até em criar muros, fechar as fronteiras.
Estou amando o livro "Prólogo, ato, epílogo (memórias)", de Fernanda Montenegro, segundo a Fernanda ela descende de uma família quase medieval, ligada a agricultura e ao pastoreio (...). Mas, a minha ideia não é entrar no livro, abordando cada ponto, até porque é uma leitura que venho iniciando e que muito vem me ensinando e despertando a minha curiosidade.
O Brasil é um país formado por pessoas de outros países, somos descendentes de africanos, índios, portugueses, holandeses, espanhóis, italianos... em nossas veias corre um pouco de tudo. A nossa cultura? A nossa cultura também é a mistura de todo esse povo, temos uma cultura riquíssima, por incrível que pareça, por mais que muitos tentem dizer que não, seja na música, no artesanato, na capoeira, no karatê, na dança, no esporte, na culinária, na fala... Migrar é um direito humano!
Lutar contra a xenofobia é lutar pelos direitos humanos, lutar contra o racismo é lutar pelos direitos humanos, da mesma forma que lutar contra a homofobia e vários outros tipos de "preconceitos" (no plural, até porque são vários).
Não devemos negar a nossa origem, há quem tente negar. O Brasil, por sua vez já recebeu milhares de imigrantes, muitos ficaram em nosso país trabalhando como agricultor, vendedor (muitos buscaram uma forma de sobrevivência). Sabemos também da história da escravidão, da exploração das nossas terras, da escravização dos índios, dos africanos trazidos para o "futuro Brasil".
São histórias diferentes, mas que se abraçam ao mesmo tempo, porque ainda existe quem discrimine as pessoas que vem de outros países como refúgio, porque ainda existe a xenofobia, o racismo, o preconceito e a não aceitação de muitos.

Prólogo, ato, epílogo (memórias), de Fernanda Montenegro.

O Professor(a) é Um Ser Fantástico: Carta da Professora Silvia Regina Para o Escritor Sidney Rocha

   Incentivar os alunos para que eles cresçam e despertem a curiosidade pela escrita, pela leitura, pela arte, pela cultura em si - é de suma importância para a formação humana e intelectual.

   Essa carta (convite) da professora Silvia Regina para o escritor Sidney Rocha, faz com que eu volte a alguns anos atrás, de quando  eu estudava na Escola Estadual Nossa Senhora de Fátima, em 2009, pois nesse ano eu escrevi a poesia "Onde está o teu corpo", para ser apresentado no projeto TAL (Tempo de Arte Literária), uma das minhas professoras chamada Sandra Zaira foi quem organizou, chamou cada um dos alunos para compor uma poesia ou uma música, pois também ia ser apresentado outro projeto chamado FACE (Festival da Canção Estudantil), neste ano eu não apresentei a poesia "Onde está o teu corpo", poesia essa que segundo a professora Sandra Zaira, tem o estilo das poesias de Carlos Drummond de Andrade, não somente a professora Sandra Zaira tem dito isso, quanto outros amigos e amigas que leram:

Ao sentir o teu corpo perto do meu
Senti calor.
Olhei nos teus olhos,
Ganhei confiança
Nessa noite serena me apaixonei…
Ao sentir teu corpo perto do meu
Comecei a te admirar
Observei tua boca,
olhos,
orelhas,
nariz…

De cima a baixo
Começo quase sem fim…
Porque em um certo dia,
Não cheguei a ver nem os teus pés.

Mas onde esta o teu corpo
Que estava perto de mim?

   Em 2010, eu compus para esse mesmo projeto TAL (Tempo de Arte Literária), a poesia "Destino" (dessa vez eu apresentei), na Escola Estadual Nossa Senhora de Fátima. Não fui um dos vencedores, mesmo assim, eu ganhei motivação e passei a vê esse projeto com bons olhos para o encontro de novos talentos (um papel de suma importância para a escola):

O passado bate em minha porta feito chamas
Carregadas por um furacão,
Enfurecidas lembranças.
Jamais separaria os meus erros dos meus fracassos,
Há coisas que não queremos que sejam eternas
Como a realidade dos seus braços:
É como comprar alguém
E não querer ser comprado;
Explorar e velar um diamante tão raro…
Mas a joia mais cara do mundo não existe
O destino está voltado pra todos
Ou simplesmente estou triste.

   Em 2011, eu passei a estudar no Colégio Estadual Dinah Gonçalves, perguntei pelos projetos TAL e FACE, obtive a informação de que não ia ter esse projeto, então resolvi escrever uma carta para a direção da escola, pedindo para que tenha ambos os projetos, e também apontei na carta a importância desses projetos em uma escola/colegio público (claro). Recebi a resposta da diretora Cristiane, em que ambos os projetos iam serem realizados. Não lembro direito o poema que eu tenho apresentado, nesse ano, não sei se foi a poesia "Coração de pedra", fiquei no segundo lugar. Mas prossigo, sabe àquela poesia "Onde está o teu corpo", em 2012, eu apresentei no Colégio Dinah Gonçalves, foi uma das minhas maiores apresentações que eu fiz recitando esse poema, ganhei no primeiro lugar.

   Em 2013, não houve o projeto TAL e FACE, foi um ano de muitas manifestações, greve, protestos e reivindicações de direito. Houve algumas gincanas e alguns projetos para que todos alunos apresentassem no pátio da escola, posso dizer com propriedade que foi um ano muito difícil para mim (mas, não é o caso que tenho de abordar no momento), neste ano eu conclui os estudos.

   Por minha vez, continuo compondo e publicando as minhas poesias, faço tudo da minha forma, leio, crio e publico nos sites, blogs, redes sociais, tenho os meus erros na escrita, e vou aprendendo com os meus erros, e também tenho meus acertos.

   E tenho de me alegrar, com cartas (convite) como essa da professora Silvia Regina para o escritor Sidney Rocha, que com a sensibilidade pode reconhecer essa forma linda em convidar o escritor em forma de incentivar os alunos à escrita.

   Sidney Rocha, publicou no Facebook:

[FALA SÉRIO: TEM COMO DIZER ´NÃO’ A UM CONVITE DESSES?]
Quem acompanha este monólogo, aqui, se lembrará de que certa encontrei um livro de biblioteca escolar pública, levado e mantido indevidamente em recepção de consultório de classe média. E que, depois de alguma resistência, consegui restaurar o bem público de volta à Escola Municipal Ana Maurícia Wanderley. Hoje, através de carta [leia detalhes, na foto, que emocionante] de uma das professoras à escola, recebo o convite de voltar ali, agora para falar aos alunos e alunas. É sempre alegria receber esse voto de confiança de uma professora (e) de uma escola pública. Lugar de escritor é na escola, redigo, tredigo.Claro, professoras Silvia e Divane, amanhã serei o primeiro aluno a chegar, às 8h, em Água Fria, Recife.Eis a "flip" do Brasil real. Me sinto bem aqui.
Sidney Rocha, no Facebook, 01 de dezembro de 2019. 

Carta (convite) da professora Silvia Regina para o escritor Sidney Rocha.

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