sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Um mar revolto

Areia molhada e uma calha
A respingar chuva
Transbordando pela janela,
Coragem, e voava os sonhos,
A rede de descanso
Não mais ia e voltava,
Casa molhada, gatos
Passeando de um lado
A outro, fatos, relatos
Mundo imenso, mundo
Em meu ser pequeno,
De sonhos grandes
Do tamanho do mundo.
Beijos de jovens, praça vazia
Homens e mulheres
De mãos dadas
Não caminhavam pela rua,
Crianças não brincavam
De bicicleta, muito menos
De bola, senhores de idade
Isolados em suas casas.
Um governo a mentir
A economia do país
Um exército de andorinhas
Felizes fora do seu território,
Que nunca é o mesmo.
Desmatamento, poluição no ar,
Poluição noturna,
Milhares de seres sendo
Jorrado pelo ralo,
Gente na rede se conectando
Com quem nunca
Vai ver na vida real,
Solidão, suicídio
Morte se segundos,
Acidente vascular,
Bala perdida,
Gente afogada mesmo
Não estando no fundo
Do poço,
Nadamos no seco,
Sorrimos nossa desgraça.
Notícias sangrando
Morte prematura,
Assassinatos.
Tv de qualidade
Transmitindo em 3d
O real como se fosse
Imaginário.
Regras não foram feitas
Para serem apenas
Seguidas.
A constituição falha
E cremos nos "poderes"
A esperança vive no meu peito,
Creio em Deus,
E todos creem em algo,
Sozinhos não somos nada,
E nos isolamos, cada vez
Mais.
Rádio ligado, música
Com letras de múltiplos
Sentidos, e não é poesia.
Nada encanta,
Estimula o prazer
Do comodismo.
Meu bem quero café,
A vida vai passando
Acendo o cigarro
Mato-me aos poucos
(Não tenho preça de morrer),
E nada parece valer a pena,
Meu bem, não há nada
A se lastimar, é o que parece,
Uma dose de conhaque
A agredir os orgãos,
Hoje não havera noite
De sexo, não leremos o jornal
Impresso.
Meu bem, sustentamos nossa
Hipocrisia, morremos
Pensando em renascer,
E nem sempre se encontra
A paz no branco
Manchado com elementos
Estranhos a corroer
O tempo enferrujado,
O mar revolto, dentro
Da gente, um mar revolto
Dentro da gente.

sábado, 12 de agosto de 2017

Quem sabe publique o 2° livro

   Estou para publicar o meu segundo livro, mas fico pensando nem bem publiquei o primeiro, titulado Toque de Acalanto, através do site Clube de Autores, e publicarei outro, acredito que necessito de um pouco mais de tempo, antes de cometer quaisquer burrada que depois venha me arrepender.

   Publicar um segundo livro não seria uma burrada, mas mesmo assim tenho de refletir e ver se de fato venha valer a pena. Quem sabe necessite de mais alguns anos, sei lá 1 ou 5 anos, pra publicar outro livro, acredito que não, até porque o segundo livro já se encontra redigido.

   Trata-se de algumas perguntas feitas a Antônio Fernandes Mendes, cearense, que teve de se refugiar do Ceará para o sul do Brasil e depois veio parar aqui na Bahia, devido a ditadura civil e militar da época, um homem de um grande saber, uma verdadeira biblioteca viva, não apenas inclui essas perguntas ao livro (claro que com resposta), como também uma biografia, e pequenos textos.

   Meses atrás estava na busca de algumas fotos para incluir no livro, consegui uma imagem com um dos nossos amigos, que muito se fez presente nos eventos que aconteciam junto com Antônio, no Instituto Socioambiental de Valéria (ISVA), dentro de uma biblioteca comunitária, que carregava o nome de José Oiticica, onde abordavamos temas envolto ao anarquismo.

   Hoje em dia não temos mais esse grande amigo, que tem falecido em 2015, acredito que muito tenho aprendido com ele, e muito ele tem ensinado, da preservação ao meio ambiente, quanto a visão política e libertária, assim como social.

   Publicar o segundo livro sobre Antônio Fernandes Mendes, é resgatar uma memória que não pode deixar ser apagada, até porque, a clandestinidade quer apagar a sua história, e ele viveu como um clandestino, criou vários sindicatos (clandestinamente), assim como também deu aula para camponeses fazendo uso do método Paulo Freire, também como clandestino, teve até de se refugiar da própria terra natal.

   Mesmo sabendo que não tive um bom exito com a publicação do primeiro livro, por minha vez publicarei outro, até porque o que voga é sempre buscar levar o trabalho, a escrita e é assim que ao longo do tempo vai nascendo os leitores amigos (as).

Como a primavera no verão

Brincar na areia
Carregar a beleza
Do mar
Uma concha
Muito pode falar
E no andar das
Mulheres uma sereia.
Eita visa boa,
Eu aqui atoa
Olhando o azul
Do céu,
E uma grande nuvem
E o sol brilhando
Para meu ser
No chão.
Vem de forma
De deusa
Feito uma princesa
A me enfeitiçar.
E é bela, bela
Como a primavera
No verão...

O amor em cada sorriso

Como pode o amor se perder
E sequer ser encontrado,
O amor se perder por entre
A beleza, e por lá ficou.
Mas o amor, o amor pode se perder?
Logo o menino saiu
Pela estrada,
E viu uma flor, sorriu
Viu os olhos da menina distante,
E sorriu,
Viu o barquinho de papel
Navegando pelo mar
E sorriu, fez um aviãozinho
E sorriu, e o amor
O amor encontra-se no olhar
De quem sabe ver a vida,
E levar na face um belo sorriso.
O amor foi encontrado,
E quem semeou o amor
Semeou pra todos
Pra que possamos saber
Viver, e quem vive
Carrega dentro de si
O amor, em cada
Sorriso.

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

A crise política, crise econômica e social...

    Tenho uma certa preocupação ao que vem se passando no Brasil, ultimamente, com relação a corrupção envolvendo políticos e grandes empresários, não apenas me preocupo com isso, quanto também venho me preocupando com o que vem se passando  plenário, na Brasília, não há nada tão preocupante que a reforma política, que as emendas que vem sendo aprovada pelo presidente Michel Temer.

   Estamos sendo mais que enganados, todos estes que lá estão no plenário são cúmplices, estamos alimentando uma verdadeira quadrilha que está a ocupar e a representar o nosso país, e isso é o que mais me deixa preocupado, preocupo-me com a crise econômica e a crise social, muitos trabalhadores ainda vem perdendo emprego e o pior de tudo é que os imposto vem aumentando, a gasolina, as mercadorias, a energia, a água... Preocupo-me com os pais de família com cidadãos, que faz o possível pra colocar o de comer dentro de casa,  preocupo-me comigo também, enquanto um cidadão a compor a minha sociedade. Que abramos os olhos e começamos a agir, a lutar pra que viremos essa situação, para que possa vencer todo esse tabú que estão colocando em nossas mãos.

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Momento

Numa aventura lancei-me no papel Na perspectiva de encontrá-laColoquei-me a escrever Palavras soltas como o seu cabelo Ao relento e puras co...