domingo, 26 de novembro de 2017

Três poesias incluindo a poesia "Onde está o teu corpo"

Máquina


Às vezes a vida parece
Uma espécie de máquina agrassiva
Uma máquina livre
Feito um pássaro
Cria asas, voa alto.
Perde-se
Deixando mágoas
Em formas de cachoeiras:
Bate e rebate
Nos seixos
Desmancham-nos,
Aos poucos diminuem,
Os torna um ser pequeno
E aos poucos se sentem pisoteados.
Porém, não bem somos
Uma máquina
Mas somos um ser
Capaz de se aperfeiçoar.

Onde está o teu corpo


Ao sentir o teu corpo perto do meu
Senti calor.
Olhei nos teus olhos,
Ganhei confiança
Nessa noite serena me apaixonei…
Ao sentir teu corpo perto do meu
Comecei a te admirar
Observei tua boca,
                             olhos,
                                     orelhas,
                                             nariz…


De cima a baixo
Começo quase sem fim…
Porque em um certo dia,
Não cheguei a ver nem os teus pés.

      Mas onde esta o teu corpo
      Que estava perto de mim?

Destino


O passado bate em minha porta feito chamas
Carregadas por um furacão,
Enfurecidas lembranças.
Jamais separaria os meus erros dos meus fracassos,
Há coisas que não queremos que sejam eternas
Como a realidade dos seus braços:
É como comprar alguém
E não querer ser comprado;
Explorar e velar um diamante tão raro…
Mas a joia mais cara do mundo não existe
O destino está voltado pra todos
Ou simplesmente estou triste.

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Valter Bitencourt Júnior - 10 anos de poesia em 2018

      Farei 10 anos de poesia em 2018, lembro como se fosse hoje quando escrevi o meu primeiro poema titulado "Onde está o teu corpo", para ser apresentado no TAL (Tempo de Arte Literária), na Escola Estadual Nossa Senhora de Fátima, organizado pela professora Sandra Zaira, neste  dia apesar de ter escrito a poesia, não tenho apresentado, apenas apresentei poesias da minha autoria neste mesmo espaço em 2010, a poesia apresentada foi titulada como "Destino" escrita em 2010, neste mesmo ano passei a frequentar a Biblioteca Comunitária de Valéria Prof José Oiticica, onde passei a conhecer o cearense Antônio Fernandes Mendes, e a ganhar um conhecimento sobre o anarquismo, neste mesmo espaço funcionava o ISVA (Instituto Socioambiental de Valéria), e o cineclube do bairro.  Em 2011, apresentei a poesia "Coração de Pedra", no Colégio Estadual Dinah Gonçalves, a poesia "Onde está o teu corpo" somente foi apresentada no Colégio Estadual Dinah Gonçalves, também para o TAL (Tempo de Arte Literária), ganhando no primeiro lugar em 2012.

Publicações nas redes sociais:


      Em 2011, passei a redigir o livro "Toque de Acalanto", no Centro Educacional Paulo VI, ganhei o meu primeiro Pendrive, para armazenar as minhas poesias e comecei a publicar algumas poesias no Orkut, Facebook, Blog, Site, Twitter... Esse foi um dos meios que tenho encontrado para publicar as minhas poesias, para que outras pessoas lessem, mesmo assim ao longo do tempo fui parando de publicar as minhas poesias nas redes sociais, pois muitos dos amigos(as) não gostavam de receber as poesias que apareciam no "feed de notícias" da rede de cada um. Então resolvi criar uma Fanpage no Facebook, assim como na Google, mesmo assim não tive sucesso, de cada 1 elogio milhares de críticas, contra as publicações, onde buscava também escrever poesias e textos de cunho social, fazendo denúncia do sistema. Fiz parte do curso 200 anos de Poesia, administrado pelo poeta Douglas de Almeida, na Biblioteca Publica do Estado da Bahia.

Publicação de Antologia:


  Em 2013, comecei a publicar poesias em antologias, recebi o convite do Valdeck Almeida de Jesus, para poder publicar uma poesia da minha autoria, no Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus, da Editora Galinha Pulando, antologia essa que é publicada um ano depois, ou seja foi publicada em 2014, enviei a poesia "Amor". A partir dai comecei em publicar em diversas outras antologias, e fiz parte também em uma das edições da Revista Omnira, N. 8, organizada pelo jornalista Roberto Leal

Queima de poesias:


Tenho queimado diversas poesias da minha autoria, pois não estava me sentindo bem, somente depois de alguns anos que lembrei que tinha cada poesia salva no Pendrive e em 1 CD, não foi apenas uma vez que isso tem acontecido, houve a segunda vez como uma experiência para que nunca mais faça isso, essas poesias apenas poderei encontra-la quem sabe no Rio de Janeiro, registrada pela Biblioteca Nacional.

Encontros Literário:


Tenho ido em alguns encontros literários, apenas não tenho frequentado com assiduidade por falta de recursos para se deslocar do meu bairro para o local dos eventos, tenho ido no Projeto Fala Escritor, no Iguatemi, tenho ido no Círculo de Estudo Pensamento e Ação (CEPA), no Barbalho, assim como também tenho ido na Parada do Livro da Bahia, em alguns lançamentos de livros, organizado pelo Roberto Leal, pela UBESC (União Baiana de Escritores), assim como fui no lançamento do livro "Cartas ao Presidente",  organizada pelo Carlos Souza Yeshua, tenho ido no projeto Leituras Pulicas, no pátio da Biblioteca Publica do Estado da Bahia, assim como tenho ido em algumas exposições das obras do Almandrade, no Mosteiro São Bento e na Galeria Roberto Alban, dentre outros.

Oficina de Poesia:

Fiz parte de algumas oficinas de poesia, para poder me desenvolver mais, então resolvi fazer parte de algumas oficinas de um projeto chamado Escrita em Trânsito, fiz parte de oficina organizada pelo Ricardo Domeneck, Carlito Azevedo e João Bandeira

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

No YouTube - Toque de Acalanto, de Valter Bitencourt Júnior, Clube de Autores, 2017


segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Valter Bitencourt Júnior

Valter Bitencourt Júnior (Salvador, 25 de junho de 1994), poeta e escritor brasileiro.[1][2][3]


Biografia:



Valter Bitencourt Júnior[4], nasceu em Salvador, Bahia, Brasil, 25 de junho de 1994, em 2009 escreveu a poesia "Onde Está o Teu Corpo", poesia publicada na antologia "O Diferencial da Favela", Galinha Pulando,Salvador, 2014, organizado por Sandro Sussuarana, antologia essa que também se encontra a poesia "Perfeição". Em 2011, passou a redigir o livro "Toque de Acalanto", e a publicar poesia em sites, blogse redes sociais.[5] Publicou a poesia "Amor", na antologia do Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus, Galinha Pulando, Salvador, 2013; publicou a poesia "Tempestade" e a poesia "Sintomas", na Antologia Eldorado, da Celeiros de Escritores, antologia cordenada por Denise Barros, São Paulo, 2014; publicou a poesia "Pela Noite Tudo Transpira Poesia", na Antologia Internacional Espaço do Poeta, do Portal Jorge Guedes, em 2015, neste mesmo ano ganhou o certificado e medalhado I Congresso Internacional da Cultura e Arte Expandindo a Consciência Cósmica. Fez parte do curso 200 Anos de Poesia, na Biblioteca Pública do Estado da Bahia, administrado por Douglas de Almeida, em 2011; fez parte da oficina "O que fazemos quando fazemos poesia?", na Biblioteca Pública do Estado da Bahia, administrado por Carlito Azevedo, em 2012; fez parte da oficina "Lírico e Satírico: Em Contexto", na Biblioteca Pública do Estado da Bahia, organizado por Ricardo Domeneck, em 2012, fez parte de oficina de poesia organizada por João Bandeira. Membro correspondente da Academia de Letras de Teófilo Otoni [6][7], Minas Gerais, a partir de 18 de março de 2014, recebeu da Academia de Letras, medalha e diploma. É verbete do Dicionário de Escritores Contemporâneos da Bahia, Círculo de Estudo Pensamento e Ação - CEPA,[8][9][10][11] Salvador, 2015, ao lado de grandes nomes da literarura baiana, como: Aleilton Fonseca, Antônio Brasileiro, Antônio Torres, Aramis Ribeiro Costa, Cyro de Mattos, Ruy Espinheira Filho, Germano Machado, Aurélio Schommer, dentre outros.[12][13] Tem poesias [14][15][16] em diversas coletâneas e antologias[17][18][19] tanto no Brasil quanto no exterior.[20][21] autor do livro Toque de Acalanto, Clube de Autores, 2017,[22][23][24][25][26] e do livro Meu Amigo Antônio Por Entre a Ditadura Militar e Civil: Uma vida Clandestina, Amazon, 2017. [27][28] Com a publicação da poesia "Identidade", tem recebido elogio da Gláucia Lemos, depois que ela leu a poesia, anos depois a encontrou em uma palestra sobre a língua portuguesa, no Shopping da Bahia (o antigo Shopping Iguatemi), onde na mesa da palestra se encontrava a Myriam Fraga, Luís Antonio Cajazeira Ramos, Aleilton Fonseca...

Livros:

Toque de Acalanto, Clube de Autores, 2017

Meu Amigo Antônio Por Entre a Ditadura Militar e Civil: Uma Vida Clandestina, Amazon, 2017

Referências:

«CAPPAZ - Confraria Artistas e Poetas pela Paz». www.cappaz.com.br. Consultado em 11 de novembro de 2017 
«Valter Bitencourt Júnior | Skoob». www.skoob.com.br. Consultado em 13 de novembro de 2017 
«CAPPAZ - Confraria Artistas e Poetas pela Paz». www.cappaz.com.br. Consultado em 10 de novembro de 2017 
«Valter Bitencourt Júnior - Perfil». www.recantodasletras.com.br. Consultado em 13 de novembro de 2017 
«Academia de Letras de Teófilo Otoni – Correspondentes». letrasto.com. Consultado em 10 de novembro de 2017 
«Revista Literária Café-com-Letras :: Escritor Leandro Campos Alves». www.escritor-leandro-campos-alves.com. Consultado em 10 de novembro de 2017 
«I Encontro de Escritores e Poetas do Médio Rio das Contas». Territórios Culturais Bahia. 13 de julho de 2015 
Yeshua, Carlos Souza (2015). Dicionário de Escritores Contemporâneos da Bahia 2 ed. Salvador: CEPA. pp. 308 e 309. ISBN 9788572390378
Blay, Billy. «Jornalista lança Dicionário de Escritores Contemporâneos da Bahia no dia 12 de junho». iteia.org.br. Consultado em 11 de novembro de 2017 
Coutinho, Acorda Cidade - Dilton. «Professor da Uefs integra Dicionário de Escritores Contemporâneos da Bahia». Acorda Cidade | Dilton Coutinho 
«POESIAS DE UM CORAÇÃO POÉTICO – Valter Bitencourt Júnior | CEPA». www.cepabrasilba.org.br. Consultado em 10 de novembro de 2017 
«3.203 Inscritos». www.poesialivre.com.br. Consultado em 10 de novembro de 2017 
Santos, Sandro Ribeiro dos (2014). O Diferencial da Favela. Salvador: Galinha Pulando. pp. 37 e 89 
Barros, Denise (2014). Eldorado. São Paulo: Celeiro de Escritores. pp. 85, 86 e 87. ISBN 9788582900093
Jesus, Valdeck Almeida de (2013). Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus. Salvador: Galinha Pulando. 231 páginas. ISBN 9788566465051
Toque de Acalanto. [S.l.: s.n.] 
«TOQUE DE ACALANTO». Livraria Cultura. Consultado em 10 de novembro de 2017 
«Toque De Acalanto - Americanas.com». www.americanas.com.br. Consultado em 10 de novembro de 2017 
«Toque De Acalanto - Submarino.com». www.submarino.com.br. Consultado em 10 de novembro de 2017 
«Amazon.co.uk: Valter Bitencourt Júnior: Books». www.amazon.co.uk. Consultado em 10 de novembro de 2017 
Júnior, Valter Bitencourt (4 de outubro de 2017). Meu Amigo Antônio Por Entre a Ditadura Militar e Civil: Uma Vida Clandestina. [S.l.]: Independently published. ISBN 9781549891335

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Natureza

Serpenteia o meu corpo no teu
Como o rio na rocha a germinar.
Mundo perdido no ciclo,
Estrelas que some do mar…

Teu corpo traçado no meu,
Tua fragrância, o meu luar.
Meu aroma suado no teu
E os lírios no vento a gozar.

Minha alma em ti,
E a tua além mar
Ais que se romperam
Os meus olhos a rogar!

A natura que Deus nos deu
Vezo todo a sonhar!
Flores que já nasceram
Rosa de tristezas no ar!

Olhar poeta

Vejo cheiro de terra
Molhada.
Neste estado apaixonado,
Sinto-me presa
Dos seus braços
Suados, quentes…
Miro tudo de formas
Diferentes; vezo botões
Se transformarem
Em flores.
Veto seus beijos
Em outro

Beijo vagabundo.
Olhar poeta.

Fuga

Fugirei dos seus braços
Ao perceber que, diante do gatilho,
Estou completamente perdido por você,
Desculpa! Se estiver sendo baixo
Só não quero corromper
As montanhas,
Tenho medo da neblina.
Seja minha ninfa!
Mas quero um pouco
Curtir a vida…
Um dia a farei
Meu universo, minha rainha
Serei seu dia,
Por enquanto
Da paixão serei de você
Uma fuga.

Nostalgia

Pra mim o rio já te cansou;
A maré te levou;
O passado te machucou
O hoje já morreu
O ontem sequer ressuscita
Os seus prantos se secaram
As cachoeiras se afugentaram
Por te verem as nuvens
Desmancharam-se
E a pergunta fica
O que tanto te fustiga?

Monólogo

Gostoso é o nosso
Expressar:
Intimo quente, prazeroso, suave…
Nos lastimáveis momentos
Subitamente nos afastaremos
Para não fustigar as flores
Para não romper as rosas…
Quero enfatizar o amor,
Fantasiar a nossa vida.
Rapidamente não te avisto
Bato-me com os dentes
Faz-me derreter os olhos,
Não conseguindo
Avistar beleza.
E faço a minha vida
Um monólogo
Sombrio sem respostas.

Siga o seu coração

Não quero ficar por baixo
E nem ficar por cima
Só quero mostra-lhe
Que dentre esse seu ser excessivo
O excesso não a levará a nada
A não ser ao pior
A desgraça não vem só pro pobre,
Mas também para o rico
Do seu ser sem amor
Não há proveito.
Mudarei os meus passos
Que fazem tempestades, redemoinhos,
Furacões…
Para um novo caminho
Que faça o branco
Se transformar em cores
Fantásticas.

Solidão

Solidão é uma crise de abstinência
Contraria.
As luzes dos céus
Jamais se abrirão
Por completo
Na escuridão da noite.
Constelação noturna
De todos os atritos inesquecíveis,
A constelação mirada
Por dois amores
São estrelas dissidentes
De todas as posições separativas
Dos laços distantes
Que se tornam distinto.

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

À procura

Procuro algo em mim
Entre duas pedras
Dentro de um vulcão voraz. Procuro meu ser poeta,
Que só o meu destino
Pode encontrar!
Onde não sei…
Vejo tudo em neblinas.

Sou poeta

Escuto, escuto a vida
Ando no horizonte…
Traço do passado.
Canto para ninar
Meu coração de todas as lembranças
Sinto cheiro de telúrio molhado
Neste dia poético
Sou poeta!

Não me esqueça

Venhas pros meus braços
Não se aflija!
Quero sentir a essência
Do seu perfume de jasmim,
Quero designar
A cor dos teus olhos.
Teus olhos são o azul do céu
Mesclado com o amarelo
Das flores
E resultam nos verdes dos rios
Venha meu amor,
Saciar minha sede,
lembrar momentos
Perdidos
Que sequer sabemos
Onde achar!

Caverna sombria

Inusitado os seus olhos
Sujos; coerentes; imundos
Irônico os seus sorrisos
Fingidos; disfarçados; bem desenhados
Deslumbrantes os seus olhos,
Atravessam os meus
Quando procuro o interior do seu ser
Dentre o romper das cachoeiras,
Me sufocarei nos seus braços,
No cantar dos sábias,
Procurei inspiração
Para desenhá-la, para traçá-la,
Descrevê-la
No branco das nuvens
Na brisa que procura
Serei a sua luz
Que a guiará até o fim
De uma caverna
Sombria.

Esperança

O meu verde
Confunde sua visão
Quando estou entre as palmeiras
Em sua casa, no quebrar de um
Copo em vez de azar
Levarei esperança
Ao seu
Sentir sem sorte.

Dia de hoje

No outro rumo,
No amor, a separação
Te torna uma mentira
Igenua, convencional
Que te consome e absorve
Até tu te integrar
Por inteiro
Por um ser que
Te enlouquece,
Te aquece,
Te adora
Dos dedos dos pés
Deslizando até o pescoço
Te alimenta
E cresce contigo o fogo,
Faz do branco das nuvens
Inesquecível rascunho
Desse explendido
Dia de hoje!

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Doce pecado

Nasce uma flor inusitada
Bela delirante
Curvosa…
Seu perfume é um cristal
Vindo das colinas,
Inspira o céu
Me transmite tranquilidade…
O tempo passa,
Tudo muda,
Ludibrias os meus olhos,
Me enlouquece,
E me perde
Nas profundezas
Da paixão.
Doce pecado
Que me pega por baixo
E me faz de surpresa,
Sufoca, lassa, faz de mim fatias
Me deixando em pedaços…

Mistério

Exala no hálito
A brisa o frescor!
Há tantas coisas fugidias,
Em um cerco de maltrapilho…
Neblinas que prende o ver
Estar e não estar.
Almas que flutuam
Como algodão

Cada um de nós morremos
Para nascer de novo.

A vida renasce em Cristo
Em cada natal!

Palavras

Senti na pele amargas dores,
E vi as minhas palavras
Como um refúgio…
Não sei se a minha
Vida será lembrada,
Ou se serei uma passagem
Na escrita. Sinto o tormento,
E em mim um vazio,
O chão que fino sinto.
Um falso chão, e palavras
Que não aprecem serem
Vistas. Quero gritar, e a minha
Voz se esgana, e sai sopro
De minhas dores… Sei que
Fui poeta, poeta perdido no
Nada, poeta sem destino,
Poeta que a vida jamais
Soube preservar, não sei
Se viverei a anos, e se serei
Aplaudido pelas minhas palavras.
Um poema não está no espaço
Por está, eles são muito mais
Que uma pessoa, mas
Que custa os sentimentos
Objetivos, e subjetivos
De uma poeta.

Casamento

Um dedo e uma aliança,
Um juramento, em elos,
Que não pode ser quebrado.



Mas muitos quebram,
Lindo seria, se vivessem
Eternamente…

Abandono

O teu silêncio
E tua descoberta
Cobre todo o ser
E o mundo,
E um cais de areia
Em sangue,
Um aborto profundo…

Singeleza

Aquário com peixes,
O peixe nada
Em torno das pedras,
E se camufla,
E o garoto escreve
No papel a relação…
A sabedoria do
Peixe, a sabedoria
Da pedra.

Baile

Uma característica a amenizar
Um ponto, uma suavidade
E um encontro assíduo,
Como o impossível.
Tudo pode ocasionar
Um espanto,
Uma destruição,
Quando foge do lugar,
Ou não encontra o seu
Sentido.
Mas, de todas as marcas
O ponto é um sítio.
Um jovem, e uma garota
O corpo esquenta, o sangue
Circula, os nervos a voar,
Pensou que não, no extremo,
Os olhos vibram, o corpo esfria
E tudo ameniza em prazer,
E gostosas sensações.

domingo, 5 de novembro de 2017

Mais Um Vídeo Dessa Vez Recitando a Poesia "Onde Está o Teu Corpo"

   Neste vídeo estou recitando a poesia "Onde Está o teu corpo", poesia da minha autoria publicada na antologia, "O Diferencial da Favela", organizada por Sandro Sussuarana. Assiatam:


sábado, 4 de novembro de 2017

Para ir além!...

   Sim, vou recomeçar tudo novamente, porque sei que posso ir longe, recomeçar para ir além do que buscava, pois acredito muito do meu potencial e sei que posso ir longe, a literatura é isso, investir no potencial e do dom da escrita, publicar poesias, textos, artigos, resenhas... e atrair leitores  de vários cantos do país, é uma tarefa para muitos fácil e para outros não.

   Vou novamente fazer vídeos recitando, declamando e lendo poesias da minha autoria e publicá-los no Youtube, para que meus amigos (as), que acompanham o meu trabalho com a escrita se sinta mais próximo de mim, a cada dia que passa. E claro, sempre estarei convidando as pessoas para se inscrever no meu canal da Youtube, e a deixar o comentário, curtir e compartilhar para os amigos (as), porque somente assim poderei crescer,  com a ajuda de todos, assim levando não apenas o meu nome como tambem o nome da literatura, e de todos que me acompanham!


Meu Amigo Antônio Por Entre a Ditadura Militar e Civil: Uma Vida Clandestina

  Meu Amigo Antônio Por Entre a Ditadura Militar e Civil: Uma Vida Clandestina, o mais novo livro da minha autoria, já se encontra disponível para venda na Amazon, tanto a versão e-book, quanto a versão impressa. Neste livro encontra-se a biografia de Antônio Fernandes Mendes, e algumas perguntas feitas a ele quando vivo, e respostas também, onde Antônio Fernandes Mendes fala sobre a sêca que tem passado no Ceará, assim como também a ditadura, que vez com que ele tivesse de sair da sua terra natal, para o sul do Brasil, e depois foi descendo para o nordeste parando na Bahia, onde faleceu.

Meu Amigo Antônio Por
Entre a Ditadura
Militar e Civil:
Uma vida Clandestina,
Valter Bitencourt Júnior,
Amazon, 2017.



























  Comprando este livro você vai viajar em uma grande história, e também vai ter um pouco mais, citações e agradecimentos. Muito importante para que a história de um mestre cearense que passou pela Bahia, não seja esquecida, como se fosse apenas um ser que por aqui passou e nada mais, Antônio Fernandes Mendes criou uma grande história por todo canto que tem passado, anarquista, fitoterapeuta, conhecedor das ervas medicinais, autodidata (tinha um vasto conhecimento e discorria sobre diverso assunto com uma grande maestria.


Meu Amigo Antônio 
Por Entre a Ditadura 
Militar e Civil: 
Uma Vida Clandestina,
Valter Bitencourt Júnior,
Amazon,
2017.

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Hoje não consegui acessar o meu blog através do computador

  Hoje tentei entrar no meu blog através do computador, e por minha vez não conseguir acessar, somente agora pude entrar em meu blog através do dispositivo móvel. Pois bem gostei das medidas de segurança da Google, mesmo assim questiono o fato de me impedirem de fazer novas atualizações, devido a este mecanismo de segurança, pois tentei por diversas formas entrar em meu blog através do computador e não tenho conseguido, somente agora pude entender direito o que se passou.

   Pois bem hoje pela manhã e pela tarde não pude atualizar o meu blog, mas isso não quer dizer ser o fim do mundo, pois tenho ainda a noite, e a vida inteira pode-se dizer (espero que não esteja me precipando) para atualizar, assim publicando, poesias, textos, artigos, resenhas da minha autoria.

   Convido você para seguir o meu blog, e acompanhar as futuras atualizações, comentem, compartilhem, pesquisem e vejam o que venho compartilhando para os amigos leitores, pois é muito importante a sua ajuda para que eu possa me desenvolver nos meios literários. 

   E peço aos amigos que comprem os meus livros que já se encontram nas livrarias e sites de venda, obrigado pela sua atenção!

Valter Bitencourt Júnior
Poeta e escritor brasileiro.

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

A Busca Por Uma Identidade Nacional

   A busca por uma identidade nacional, assim fugindo dos modelos colonizador, de um "Brasil- Colonia", propôs com que os "lusos-brasileiros" buscassem beber  de outras fontes, assim trazendo outros estilos literários e artístico para o país, muitos dos filhos de pessoas abastadas iam estudarem em outros países, e voltavam com ideias "revolucionárias".

   Do nacionalismo ao indianismo e regionalismo, muitos dos modelos para cada um destes estilos na criação literária veio das "Europas", assim como o Bucolismo, o Mal do Século... Muitos intelectuais a partir do estilo de uma determinada obra de arte, escrita - criavam o seu próprio estilo literário, ambos bebiam de livros de outros países, liam os clássicos da literatura internacional, e pouco se lia os clássicos da literatura nacional (até nos dias atuais).

   O mesmo se aplicou no modernismo, na Semana de Arte Moderna de 22, que aconteceu em São Paulo, com os "ismos", futurismo, expressionismo, dadaísmo, surrealismo, cubismo... Onde os modernistas eram tidos como parnasianos.

   A busca pela identidade Nacional fez com que diversos intelectuais bebessem de várias fontes, para por sua vez poder dizer-se "brasileiro" (em sua criação literária), e é o que tornou o Brasil um país rico em cultura, pelo o  que Portugal (mesmo pelo o que tem explorado), assim como Espanha, Holanda, África, França, Rússia e muitos outros países deixaram e o que de lá trouxeram para o nosso país.

   O mesmo aconteceu com o "folclore brasileiro", que por sua vez também não deixou de seguir os modelos artísticos e culturais de outros países, coisa que deveriam passarem nas escolas, e não apenas associar o Brasil a Portugal e África, como um único modelo de estudo por sua vez "didático".

   Estudos como este são mais que necessário para as escolas, para a formação do intelecto de cada um, saber a história do país, e o que se encontra inserido nela, até porque somos um país aculturado, e temos de por nossa vez valorizar todas as culturas que passaram a compor e a fazer parte do nosso país, e quaisquer cultura e arte que vim de fora temos de abraçar, porque é isso que fortalece a  nossa identidade nacional.

   Tendo como raíz o Gregório de Matos muitos o acusaram de plagiador, pelo fato de que muitas das suas obras eram criadas a partir de outras obras, assim como também tem sido compilado por Varnhagen, muitas das escritas não foram reunidas por manuscritos e sim oralmente (através daqueles que momorizavam as poesias do Gregório).

   E o mesmo foi com o Manoel Botelho e o Sebastião da Rocha Pita,  todos beberam de outras obras literárias e seguiram um determinado estilo literário, e em nossa atualidade, assim como no modernismo, muitos dos intelectuais citam o Borges, como referências literárias, em nossa "literatura brasileira". Até o Machado de Assis, por vez dele bebeu de diversas obras de outros países para também a partir dessas obras possa criar o seu próprio estilo literário... De tão bom que foi o Machado, que conseguiu se sobressair como romancista e não como poeta, na nossa "literatura brasileira".

Logo temos de ter a palavra "brasileira" não apenas como uma literatura do povo que nasceu no Brasil, e sim como uma "diversidade cultural e artística", que formou o povo brasileiro, e por nossa vez temos como origem o povo indígena, não falamos Tupi, bem que poderíamos, mas a nossa língua tem um  pouco de cada, "latim", "grego", "africano", "português de portugal", e até a "inglesa" (que vem tomando conta do nosso país).

Valter Bitencourt Júnior,
poeta e escritor brasileiro.

Translate

Momento

Numa aventura lancei-me no papel Na perspectiva de encontrá-laColoquei-me a escrever Palavras soltas como o seu cabelo Ao relento e puras co...